terça-feira, 29 de maio de 2012


Justiça de Minas concede liberdade condicional ao goleiro Bruno

Decisão é referente ao processo de cárcere privado e lesão corporal no Rio.
Mas saída da prisão depende de julgamento de habeas corpus.

RIO - O goleiro Bruno Fernandes, acusado de mandar matar a ex-namorada Eliza Samúdio, pode receber o direito a liberdade condicional. De acordo com o Tribunal de Justiça de Minas, a decisão se refere ao processo em que o atleta responde no Rio de lesão corporal e cárcere privado. Como a prisão do goleiro em Minas é apenas preventiva, uma vez que ele é apenas suspeito, caso o juiz Wagner Cavalieri da Vara de Execuções Criminais de Contagem dê parecer favorável, ele será solto.
Ainda segundo informações do Tribunal de Minas, desde janeiro o atleta teria esse direito, mas só agora o documento do Rio de Janeiro chegou à Justiça do estado. O pedido está sendo analisado pelo Ministério Público, que dará seu parecer. Depois será a vez do juiz decidir pela liberação ou não do ex-jogador do Flamengo.
A modelo Elisa Samúdio desapareceu em junho de 2010. Semanas depois, o filho dela, ainda bebê, foi encontrado com uma amiga de Dayanne Rodrigues do Carmo Souza, ex-mulher de Bruno. A polícia acredita que Eliza foi sequestrada com seu filho , no Rio, e levada para Minas Gerais. Depois ela foi mantida no sítio de Bruno até ser morta na casa do ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, em Vespasiano, na região metropolitana de Belo Horizonte. O corpo de Eliza nunca foi achado.
Em março, o advogado de Bruno admitiu que a ex-namorada do goleiro está morta e atribuiu o crime a Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão. Ele contou ainda que a estratégia de defesa do atleta admitirá no julgamento a morte de Eliza Samudio. Até então, a defesa do goleiro sustentava que a jovem estava viva, já que o corpo nunca foi encontrado. No dia seguinte, Wasley César de Vasconcelos deixou a defesa de Macarrão.
Bruno e mais sete pessoas são réus no processo sobre o desaparecimento e morte de Eliza. De acordo com a pronúncia da juíza Marixa Fabiane Rodrigues Lopes, Eliza foi morta em junho de 2010, após tentar na Justiça o reconhecimento da paternidade de seu filho pelo goleiro. Ainda segundo o advogado do goleiro, Macarrão tomou a decisão de matar a jovem. De acordo com o advogado, a orientação de Bruno era que Macarrão levasse Eliza para a rodoviária de Belo Horizonte, para que ela fosse até São Paulo participar da seleção para um trabalho. “Era para o Macarrão levar (Eliza) e entregar os R$ 30 mil. O Macarrão falou (para Bruno) que a deixou na rodoviária, ele mentiu pro Bruno”, disse Pimenta à época.


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